28 de junho de 2011

Prova do Livro

Quando eu era mais nova eu detestava português. Era uma matéria chata, eu não entendia nada, detestava ter que responder as questões dos livros. E foi assim até minha 5ª série quando minha professora conseguiu mudar isso. Agora português é uma das minhas matérias favoritas. Gosto tanto que minhas notas de português agora estão sempre entre 8 e 10. Amo escrever poesias, cronicas... a única coisa que eu detesto são as provas de livro. Lógico que eu amo ler, mas livros que eu entenda alguma coisa.

Na última prova minha professora nos fez ler Iracema de José de Alencar, lógico que há pessoas que adoram José de Alencar, mas eu, como a maioria dos adolescentes de 16 anos, não tenho a menor paciência para Romantismo. Para vocês terem uma ideia eu até dormi na metade do livro (e olha que o livro só tem 100 páginas). O resultado? Uma encheção de linguiça tremenda. E sabe o pior? Consegui tirar 8! Quando eu vi minha nota não consegui acreditar! Ainda fiquei com a maior nota. Tudo bem que em uma classe de 40 alunos em que 5% tiram notas entre 10 e 6, 10% tiram entre 6 e 4 e 85% tiram zero não é difícil ter a maior nota da sala. Os alunos tem preguiça de ler então na hora da prova chutam qualquer coisa. Teve até um garoto da minha classe que escreveu que Iracema foi estrupada por Martin, e outro garoto de alguma outra classe disse que Iracema era um homem branco... Coitada da minha professora.
Bem, o lado bom é que a prova já passou e eu não tenho mais que ler o livro, mas o lado ruim é que agora estou traumatizada com o livro, tanto que quando eu estava em Itatiba nesse último feriado e num super mercado eu vi uma latinha de castanha de caju com o nome "Iracema" eu tive uma vontade danada de sair correndo e gritando de lá.
Por isso eu rezo que na próxima vez que eu tiver que ler um livro para uma prova, não tenha nada a ver com romantismo e índios ou eu vou ficar mais maluca do que já sou!

21 de junho de 2011

Santa Paciência


Se eu achava que minha vida escolar era um inferno ano passado eu com certeza não sabia de nada...

Não sei quantas vezes ano passado eu ouvi algumas amigas dizendo "o 2º ano é duas vezes pior". Talvez no caso delas fosse verdade, mas no meu caso o 2º ano é no mínimo (NO MÍNIMO!) três vezes pior!

Alguns professores são bem mais severos do que os professores do ano passado, e alguns professores se tornaram mais severos do que no ano passado, como minha professora de química que não passava nada além das questões do caderno do aluno e esse ano já passou duas provas e um trabalho colossal.

Lição de casa e trabalho então nem se fala, só nessa ultima semana eu tive que fazer seis trabalhos diferentes. E as provas então? Parece que foi ontem que eu fiz a última prova do 1º bimestre e eu já estou fazendo as provas do 2º bimestre

Você acha que só isso é ruim? Você não viu nada.

Sabe aquela pessoa que não faz nada, não empresta material e nem ajuda ninguém? Bem, digamos que eu sou o oposto disso. Se eu cobrasse por cada folha de almaço, folha milimetrada, caderno, trabalho, caneta, borracha, tesoura e apontador que eu empresto ou cada vez que eu ajudo alguém com uma lição ou trabalho eu já estaria com uns 100 reais.

Agora imaginem vocês fazer uma prova e alguém pedir sua borracha emprestada a cada 5 minutos, e quando você termina e sua professora passa 5 páginas do caderno do aluno para fazer em 10 minutos e entregar na mesma aula e você tem que ficar parando para ajudar alguém que não entendeu alguma pergunta? O pior de tudo é você saber que tem que fazer de qualquer jeito se não sua professora vai ficar desapontada. Juro que as vezes eu me pergunto "por que eu resolvi ser boa aluna?!".

Ontem, durante uma aula vaga de matemática, eu ouvi alguns amigos conversando algo sobre "deixar minha marca na escola para que todos se lembrem de mim", se eles vão conseguir não me pergunte, mas de uma coisa eu sei, se as coisas continuarem desse jeito eu já consigo até ver um pequeno altar no meio da escola com um santinho e uma legenda em baixo dizendo "Santa Juliana, amiga dos que não prestam atenção e salvadora de quem não traz material".

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